Vale a pena usar o Venture Debt como financiamento para startups?

Todo gestor deve estar sempre atento aos novos temas que circulam no universo das startups. Afinal, com o número de empresas desse ramo se desenvolvendo, torna-se cada vez mais valioso chamar a atenção de possíveis investidores. É nesse cenário que surge um conceito que vem conquistando espaço nos últimos anos: o Venture Debt.

Por ser uma novidade, muitas pessoas ainda não conhecem sobre esse procedimento e seus benefícios. Afinal, qual a sua definição exata? Como aplicar em uma organização? O que ele pode fazer para tornar as organizações do negócio mais ágeis?

Quer saber mais sobre o tema? Abaixo, vamos sanar os questionamentos que destacamos acima para você sair na frente no mercado. Siga a leitura e tire todas as suas dúvidas! 

O cenário de Venture Debt no Brasil 

Antes de qualquer coisa, precisamos compreender o conceito de Venture Debt. Em poucas palavras, estamos falando de uma forma de arrecadar fundos através de empréstimos de fundos de investimento, onde os valores são reembolsados em prazo determinado acrescidos de juros variáveis.

O modelo ainda conta com um “kicker”, uma compensação ligada ao crescimento da empresa durante o período da dívida. 

Mas em nosso país, a definição do termo surgiu e se desenvolveu entre as startups? Os primeiros passos aconteceram no ano de 2018. De lá para cá, após mais de quatro anos desde a iniciação do modelo, o mercado brasileiro de dívida de risco tornou-se um pouco mais competitivo. 

Atualmente, instituições como BTG Pactual, Galapagos Capital e Silicon Valley Bank fornecem crédito a startups no país. 

No mês de janeiro de 2022, o próprio Brasil Venture Debt revelou os planos de captar novos fundos com o valor de R$ 250 milhões e R$ 300 milhões. A prioridade da gestora no momento está nas empresas iniciantes com faturamento mínimo mensal de R$ 550 mil e que já tenham recebido investimento de um investidor institucional.

Venture Debt x Venture Capital

Quando falamos desse modelo, é muito comum surgir comparações com o Venture Capital. No entanto, apesar de contarem com algumas semelhanças, os dois conceitos são bem diferentes em essência. Vamos entender essa dinâmica? 

Em primeiro lugar, o Venture Capital é um método que implica que os investidores invistam recursos financeiros em empresas com grande potencial de crescimento e rentabilidade

Já no Debt, o empréstimo de risco é uma forma de financiamento para startups que não possuem garantias ou fluxo de caixa suficiente para justificar um empréstimo convencional, e que é feito por meio de uma dívida não conversível.

Ou seja, essa é uma opção em que os empreendedores têm a oportunidade de se expor a negócios com alto potencial de crescimento, mas com menores riscos e prazos de retornos mais curtos do que os investimentos em capital de risco.

Por que utilizar o Venture Debt em minha startup?

Como vimos ao decorrer do texto, Venture Debt é uma forma de financiamento que pode ser vantajosa para startups por diferentes motivos. Dentre elas, destacamos:

Menor diluição de capital

Diferente do financiamento de capital de risco, que envolve a venda de ações da empresa, esse modelo cria uma forma de dívida que não dilui a participação dos acionistas existentes.

Acesso a mais capital

O Venture Debt também pode ser utilizado somado com o financiamento de capital de risco para aumentar o capital total disponível para a startup.

Menores custos de juros

Os custos de juros desse procedimento são menores do que os de outros tipos de empréstimos, tornando-o uma excelente alternativa para organizações de pequeno porte que buscam financiamento.

Flexibilidade 

O Venture Debt pode ser estruturado de várias maneiras, permitindo que as empresas personalizem o acordo para atender às suas necessidades específicas.

Tempo de acesso mais rápido

Quando comparado com outros tipos de financiamento, esse modelo pode ser acessado mais rapidamente, o que pode ser crucial para companhias que precisam de capital com urgência.

Melhorias no balanço patrimonial

O Venture Debt pode ajudar a melhorar o balanço patrimonial da startup, pois não afeta a contagem de ações em circulação e não aumenta o passivo total do negócio.

Menos pressão para alcançar marcos de negócios

Considerando que o Venture Debt não exige que a startup alcance certos marcos de negócios antes de acessar o financiamento, ele pode ajudar a aliviar a pressão sobre a empresa para atingir metas a curto prazo.

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Mesmo com todas essas vantagens que vimos ao decorrer do artigo, destacamos que o Venture Debt também apresenta alguns riscos. Dentre eles, salientamos o aumento da alavancagem financeira e possíveis restrições contratuais que podem limitar a flexibilidade da startup, por exemplo.   

Portanto, é essencial que os gestores examinem cuidadosamente todas as alternativas disponíveis antes de decidir qual é a melhor opção para seus objetivos. E a maneira mais segura de garantir essa proteção é contando com uma boa assessoria jurídica. 

É nesse cenário que a Koboldt entra como uma excelente aliada para avaliar se o Venture Debt é a opção mais viável. E não somente isso: aqui, nosso principal objetivo é preparar a empresa da melhor forma para rodadas de investimento sem sustos!

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