A qualidade na tomada de decisões muitas vezes é o que condiciona o sucesso de uma startup. Por meio de um conselho consultivo, você não só otimiza esse processo, como também o torna menos enviesado.
Evidentemente, a administração de um negócio vai muito além das escolhas do empreendedor. Contudo, diante de um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo, os rumos da gestão estratégica acabam ditando o potencial de ascensão das empresas.
Por mais que ninguém conheça uma organização como seus sócios, as lideranças não precisam enfrentar seus desafios sozinhas. Na verdade, quanto mais visões e experiências atuam em prol da companhia, mais ágil e assertivo é o seu crescimento.
Sabendo disso, criamos este artigo para esclarecer o que é um conselho consultivo, quais benefícios ele pode agregar à sua startup e como você pode implementá-lo de maneira eficiente. Acompanhe.
Conselho consultivo: Porque devo implementá-lo?
O conselho consultivo, como o próprio nome sugere, serve para prestar apoio à gestão do negócio. Ou seja, ele analisa suas questões administrativas, presta consultoria à tomada de decisão e contribui para a gestão estratégica.
Sua formação é facultativa. O quadro de membros, que não tem poder deliberativo, deve ser formado por profissionais experientes e qualificados em diferentes áreas relevantes para a empresa.
Por meio de encontros periódicos, normalmente mensais, esses especialistas avaliam as questões pertinentes ao gerenciamento da organização e prestam orientações às suas lideranças e sócios.
Inclusive, essa é uma importante diferença entre conselho deliberativo e conselho consultivo. Ambos geralmente são confundidos, mas o primeiro define normas e condutas que necessariamente devem ser seguidas, enquanto o segundo oferece apenas orientações.
Assim, o papel desse conselho na empresa é oferecer direcionamentos, recomendações e mentorias sobre o mercado, boas práticas de gestão, estrutura organizacional, resolução de problemas e tudo mais que for pertinente ao negócio.
Evidentemente, contar com um órgão consultivo interno faz toda a diferença para que a empresa acelere seu crescimento, consiga cumprir suas metas com qualidade e garanta rumos mais assertivos no mercado.
Junto disso, as variadas experiências dos membros do conselho proporcionam um olhar mais diverso e amplo. Somada à atuação dos decisores, essa visão garante uma abordagem mais apurada, sensível e inovadora sobre a empresa.
Qual o seu impacto na minha startup?
Em grande parte das empresas, os líderes muitas vezes não têm com quem compartilhar suas incertezas, desafios, ideias e preocupações. O papel do conselho consultivo é justamente garantir que isso não ocorra. Entre seus impactos mais significativos, destacam-se:
Auxilia o sócio em um olhar mais assertivo
Quando há um time experiente e qualificado, com liberdade e franqueza para dar apoio aos sócios e gestores, as decisões tornam-se mais claras e a visão sobre o negócio fica mais completa.
Além disso, como qualquer profissional, toda liderança possui seus próprios pontos fortes e fracos. O conselho consultivo ajuda a identificá-los, contribuindo também para o desenvolvimento contínuo dos tomadores de decisão.
Novas ideias e estratégias
Por falar nas forças e fraquezas, é normal que as pessoas não consigam enxergar os maiores gargalos ou os pontos ideais a serem aprimorados em suas competências. Com mentorias francas, há mais chances de os líderes expandirem seus horizontes.
Até porque, os empreendedores tendem a fixar-se em fórmulas próprias. O papel do conselho consultivo é agregar novas experiências, para que a administração saia do “lugar comum” e encontre caminhos mais ágeis, eficazes e seguros para prosperar.
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Criação para o processo de governança
Sabendo para que serve o conselho fiscal e administrativo, você certamente concorda que é essencial construir uma sólida cultura de governança. Afinal, é isso que garante uma gestão de excelência, mais confiável, transparente e eficaz.
Antes de constituir qualquer outro conselho interno, é recomendado montar primeiro um time consultivo. Assim, é mais fácil padronizar os processos e estipular boas práticas para gerenciá-los.
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Network
Por fim, uma das vantagens mais evidentes do conselho é o networking. Afinal, os especialistas que compõem a equipe formam uma rede importante de relacionamentos para o negócio, que ampliam suas oportunidades.
Depois de conferir os principais benefícios, você deve estar se perguntando como criar um conselho consultivo. No próximo item, conheça as etapas fundamentais para estruturá-lo na sua empresa.
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E como aplicar em minha organização?
Tenha em mente que não existe uma única fórmula para implementar o conselho consultivo. Na verdade, você deve adequar sua criação à realidade e ao perfil da sua empresa ou até aplicar o conceito para otimizar os métodos gerenciais já existentes.
Por isso, ao invés de apresentar um passo a passo para criá-lo, abaixo elencamos alguns cuidados e práticas essenciais para que você consiga garantir sua eficácia, independentemente do modelo adotado. Confira:
Aposte em perfis diversos
Para que o conselho consultivo atenda aos objetivos propostos, é imprescindível que ele seja diverso. Além disso, é essencial que os membros sejam experientes, com vivências variadas no universo do empreendedorismo.
Além de recrutar profissionais de diferentes áreas pertinentes para o negócio, também é importante ter pessoas de diferentes idades, gêneros e raças. Isso contribui para uma visão mais disruptiva e menos enviesada dos desafios gerenciais.
Tenha um regulamento claro
Mais que compreender a situação da empresa, o conselho consultivo também precisa conhecer as expectativas da gestão. Portanto, você precisa deixar claro o que espera dos membros. Para isso, o ideal é criar um regulamento.
O documento deve prever a periodicidade das reuniões, o tempo de permanência dos consultores, critérios de avaliação de desempenho, modelos de trabalho da equipe, a existência ou não de remuneração, entre outros pontos para nortear as ações.
Permita liberdade para criação
Lembre-se que o principal objetivo do conselho consultivo é propor melhorias e transformações em prol do negócio. Isso só é possível quando seus membros conseguem expressar suas opiniões abertamente e têm liberdade para debater sobre a gestão.
Por isso, é fundamental garantir um ambiente aberto aos conselheiros. Além disso, recomenda-se evitar um time que tenha vínculos diretos com a organização. Isso porque, colaboradores e stakeholders tendem a ser parciais.
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